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terça-feira, 29 de março de 2011

Veja as diversas edições de " O Guarani "

O Guarani foi republicado por várias editoras, todas com a mesma versão. Atualmente a obra se encontra em domínio público.
Veja as diversas edições : (até mesmo em filme)



Filme :


By : Mayra Morais

Curiosidades do autor

O Guarani é um livro do escritor brasileiro José de Alencar, publicada em 1827, que fez o autor romântico  atingir a fama. Foi e é um livro muito vendido, antecedido pela obra "A Viuvinha", do mesmo ano. É leitura obrigatória em muitos vestibulares brasileiros.

By: Mayra Morais

domingo, 27 de março de 2011

O guarani - Adaptado por Ivan Jaf


 De um lado, colonizadores e aventureiros destemidos armados até os dentes. Do outro, índios ferozes e valentes em pé de guerra. A catástrofe é invitável. E vai acontecer.
 Nesse cenário, no coração da selvagem floresta brasileira, o heroico índio Peri encontra a jovem e bela Ceci.
 Perigos e desafios, disputas e batalhas, ódio e paixão, as aventuras e emoções do clássico mais marcante do nosso Romantismo ganham vida nova nas cenas empolgantes desta fiel e inspirada recriação.
 Nesta adaptação de encher os olhos. O Guarani renasce para ficar na memória.

     By: Anna Luísa =*

Meio Ambiente e a Sustentabilidade...

 As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
 Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações.
 Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
 Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada. 

   By: Anna Luísa =*

Os aventureiros - Parte 1

"Um grupo de cavaleiros margeava o rio Paraíba. O ano era 1604. A cidade do Rio de Janeiro tinha sido fundada havia menos de meio século. Só aventureiros em busca de ouro e esmeraldas arriscavam embrenhar-se pelo interior do Brasil..."
Álvaro - "Nada é mais natural a quem viaja do que o desejo de chegar Loredano."
Loredano - "Mas nada também é mais natural a quem viaja, Álvaro, do que poupar seus animais."
"De um dos cumes da serra dos Órgãos, saltando de cascata em cascata, desliza o rio Paquequer, afluente do Paraíba. Bem no alto, à margem do rio, uma casa larga e espaçosa havia sido construída sobre uma imensa rocha."
"A habitação pertencia a D. Antônio de Mariz, fidalgo português, e um dos fundadores da cidade do Rio de Janeiro. Em 1567 acompanhou Mem de Sá e auxiliou o governador nos trabalhos de fundação da cidade e consolidação do Domínio de Portugal nessa capitania."
Loredano - "Mais alguns dias... cuidaremos de D. Antônio de Mariz! Eu quero Álvaro para mim! E quem tocar em Cecília é um homem morto! Ela é a minha presa! Mais alguns dias... e seremos ricos, nobres, poderosos como um rei!"

    By: Anna Luísa =*

Peri - Parte 2

Mestre Nunes - "Partes hoje, Fernão Aires?" Fernão Aires - "A primeira claridade da manhã."
Frei Ângelo - "Aqueles que seguem a lei de Deus estão bem em toda a parte." "Os máus é que devem temer o fogo do céu, e a esses não há abrigo que os salve."
Fernão Aires - "Eu estava hospedado com um parente... no Rio de Janeiro... ele me confiou um segredo... um tal Robério Dias, colono da Bahia... guiado por um índio... havia descoberto nos sertões... minas... minas de prata... minas fabulosas!... Robério Dias escreveu um mapa... com as indicações necessárias... esse pergaminho... acabou caindo nas mãos do meu parente... o segredo das minas... o tesouro fabuloso... eu o roubei! matei-os... padre... preciso da misericórdia... de Deus..." Frei Ângelo - "Onde? O mapa?"
Fernão Aires - "O... oculto..." Frei Ângelo - "Onde?" Fernão Aires - "Misericórdia... preciso da... absolvição... padre."
"Roteiro... em que se trata da rota... ano da graça de 1587... onde descobriu... as mais ricas minas de prata que existiram no mundo... com as indicações de marcos, balizas e linha equinocial... em que chegamos com a mercê da Providência..."
"Na manhã seguinte, Frei Ângelo partiu em meio a tempestade."
Frei Ângelo - "Adeus Frei Ângelo. Tu e o mapa ficam aqui."
"Agora... ele era... LOREDANO!"
D. Antônio - "Tu salvaste a vida de minha filha; ofereço-te minha amizade... e minha arma de guerra! Agora recebe minha hospitalidade. Tu comerás conosco!"
"Álvaro afastou-se da casa, para pensar... a brincadeira com o bracelete... estava claro que Cecília não o amava. E ele descobrira isso... depois que D. Antônio lhe dava a mãode sua filha! Agora Álvaro não podia ser para Isabel senão como um irmão.."

     By: Anna Luísa =*

Os aimorés - Parte 3

Álvaro - "D. Antônio de Mariz precisa de quatro homens dedicados para acompanharem D. Diogo ao Rio de Janeiro." "Tu serás um deles, Loredano!"
Isabel - "Ontem me esqueci de te devolver o que não me pertence." Álvaro - "É ainda esse malfadado bracelete? Por favor, fica com ele." Isabel - "Eu o guardarei como uma relíquia, Álvaro."
B-BRHMMMM.... "O que é isso?!" Peri - "Os aimorés!" ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ...
"Dois dias se passaram depois da chegada dos aimorés. A posição de D. Antônio e sua família era desesperadora."
Peri - "Peri, filho de ararê, forte entre os fortes, guerreiro goitacá, nunca vencido!"

     By: Anna Luísa =*

A catástrofe - Parte 4.

"Os aimorés tinham seus costumes e suas leis. O prisioneiro que se rendia era morto em meio a festas e cerimônias, e sua carne era comida por toda a tribo."
 A índia que o vigiava e o alimentava, tomou verdadeiro amor pelo condenado. "Tu és livre. Vamos fugir."
 "A morte de Peri se aproximava... Mas ele não iria... sozinho!"
 Loredano - "Um dos nossos está cavando a parede da despensa. Entramos na casa, matamos todos... Depois reunimos nossos companheiros e atacamos os aimorés!"
 Peri - "Peri envenenou seu corpo! Peri comeu curare!" D. Antônio - "Te envenenaste para que os canibais, ao comerem teu corpo, morresem também?"
 Loredano - "Que ninguém toque em Cecília!"
D. Antônio - "Até logo Álvaro. Bravo e valente amigo. A nossa separação é de poucos instantes. Breve nos reuniremos na mansão dos justos."
"Toda a noite Peri remou sem descanso. Quem olhasse do alto a larga esteira do rio Paraíba, veria uma canoa solitária."
 Ceci - "Por que não me deixaste morrer com os meus?" Peri - "Peri prometeu a teu pai levar Cecília ao Rio de Janeiro. À casa de tua tia."
 Peri - "A canoa! A canoa!" Ceci - "Fui eu que a soltei. Não precisamos mais dela. Fico com Peri, no meio das florestas."

   By: Anna Luísa =*

O primeiro super-herói brasileiro.

Pela presença de personagens da História do Brasil O Guarani é considerado um romance histórico. Pode-se classificá-lo também como um romance indianista, voltado para a idealização heroica do nosso índio. A obra foi publicada 35 anos depois da Independência do Brasil, e na época buscava-se uma afirmação da nossa nacionalidade, com a criação de um herói eminente brasileiro. Não é à toa que Peri apresenta todas as virtudes humanas, e vale notar que nesta HQ seu caráter de super-herói foi acentuado por Luiz Gê, retratando-o à semelhança de Tarzan, "o rei das selvas" - ou "rei das florestas", como Ceci se refere a Peri na página 83.

   By: Anna Luísa =*

O melhor amigo do índio.

De acordo com José de Alencar , citando informações do historiador Francisco Adolfo Varnhagen (1816-1878), "o cão era o companheiro constante do nosso indígena, ainda mais do que o europeu". E vale lembrar que foi esse cãozinho que denunciou a morte da jovem aimoré à sua família, colocando toda a tribo em pé de guerra.

   By: Anna Luísa =*

O adaptador.

O carioca Ivan Jaf é autor de mais de 40 livros , várias peças teatrais e roteiros para o cinema.Como roteirista de histórias em quadrinhos começou sua carreira em 1979, na antiga editora Vecchi, criando histórias de terror em parceria com alguns dos mais consagrados desenhistas nacionais. Na década de 1990, com o renomado desenhista argentino Solano Lopes, publicou histórias de ficção científica e de terror na revista italiana Scorpio. Nesta coleção, fez também outras adaptações, como O cortiço.

   By: Anna Luísa =*

O desenhista.

O paulistano Luiz Gê é um dos nomes mais cultuados da arte dos quadrinhos e já recebeu importantes prêmios , nacionais e estrangeiros, por suas criações. É autor de vários livros, ilustrou inúmeros outros e colaborou com os principais jornais e revistas brsileiros. Já publicou e expôs seus trabalhos em países como Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Portugal e Estados Unidos. Atualmente é professor de quadrinhos no curso de Desenho Industrial da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Depois de vários anos, O guarani marca seu retorno às HQs, para alegria de seus fãs.

    By: Anna Luísa =*

Um romântico eterno...

José de Alencar nasceu no dia primeiro de maio de 1829, em Messejana, no Ceará. Ainda criança, sua família transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ele iniciou os estudos regulares. Aos 13 anos foi para São Paulo preparar-se para a faculdade de Direito. Ali ele mergulhou nas páginas do Romantismo, estilo literário muito popular então. Extremamente dedicado, começou a escrever ao mesmo tempo em que iniciava a carreira de advogado. Publicou os primeiros romances em capítulos em jornais do Rio de Janeiro. Em 1857 lançou O Guarani e, em 1865, Iracema, suas obras mais conhecidas. Seguiu carreira política, sendo eleito deputado e, mais tarde, nomeado ministro da Justiça. Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1877. Alencar foi advogado, político, jornalista e dramaturgo, mas ficou mesmo eternizado como o grande escritor romântico da nossa literatura.

    By: Anna Luísa =*

sexta-feira, 25 de março de 2011

Todo Dia Era Dia de Índio




Letra :
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Terêrê,oh yeah!
Terêreê,oh!

            By: Mayra Morais ;*