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domingo, 27 de março de 2011

A catástrofe - Parte 4.

"Os aimorés tinham seus costumes e suas leis. O prisioneiro que se rendia era morto em meio a festas e cerimônias, e sua carne era comida por toda a tribo."
 A índia que o vigiava e o alimentava, tomou verdadeiro amor pelo condenado. "Tu és livre. Vamos fugir."
 "A morte de Peri se aproximava... Mas ele não iria... sozinho!"
 Loredano - "Um dos nossos está cavando a parede da despensa. Entramos na casa, matamos todos... Depois reunimos nossos companheiros e atacamos os aimorés!"
 Peri - "Peri envenenou seu corpo! Peri comeu curare!" D. Antônio - "Te envenenaste para que os canibais, ao comerem teu corpo, morresem também?"
 Loredano - "Que ninguém toque em Cecília!"
D. Antônio - "Até logo Álvaro. Bravo e valente amigo. A nossa separação é de poucos instantes. Breve nos reuniremos na mansão dos justos."
"Toda a noite Peri remou sem descanso. Quem olhasse do alto a larga esteira do rio Paraíba, veria uma canoa solitária."
 Ceci - "Por que não me deixaste morrer com os meus?" Peri - "Peri prometeu a teu pai levar Cecília ao Rio de Janeiro. À casa de tua tia."
 Peri - "A canoa! A canoa!" Ceci - "Fui eu que a soltei. Não precisamos mais dela. Fico com Peri, no meio das florestas."

   By: Anna Luísa =*

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